Seguro de vida empresarial: é suficiente ou devo procurar mais segurança?

Fonte: euqueroinvestir.com

Você conseguiu um novo projeto profissional e, dentre os benefícios oferecidos, terá direto ao seguro de vida empresarial. Isso não é ótimo?! Uma preocupação a menos e tranquilidade por saber que o seguro de vida pode proteger você e seus dependentes em caso de acidentes de trabalho e invalidez.

Mas aí fica aquela dúvida: será que o seguro de vida oferecido por minha empresa é o suficiente para minhas necessidades? É sobre isso que falarei aqui!

Vamos do começo. O seguro de vida é uma ferramenta financeira onde você pode investir em proteção enquanto muitas vezes, por pequenas parcelas, poderá reservar dinheiro suficiente para cobrir quaisquer despesas em caso de uma doença ou acidente que possa impossibilitá-lo de continuar suas atividades.

O que você verá neste artigo:

O que é um seguro de vida?

Apesar de apenas 15% da população brasileira possuir um seguro de vida, o produto é bastante conhecido e sua função é indenizar o segurado ou seus beneficiários em caso de morte. Além da indenização por morte, outras coberturas como assistência funerária e invalidez podem entrar no contrato.

Com a aquisição sendo feita pelo titular, a principal cobertura é sobre a sua vida e saúde com os benefícios voltados aos beneficiários, que serão as pessoas que vão receber o valor da cobertura no caso de sua morte.

Porém, além da cobertura em caso de falecimento, o seguro de vida também pode incluir cobertura contra:

  • Invalidez;
  • Incapacidade temporária;
  • Cobertura de doenças graves;
  • Auxílio-funeral;
  • Despesas médico-hospitalares;
  • Diárias por internação hospitalar ou incapacidade temporária;

O que é o seguro de vida empresarial?

As leis do Brasil não preveem a obrigatoriedade de contratação do seguro de vida para funcionários. Entretanto, algumas categorias profissionais possuem esse direito assegurado através dos sindicatos trabalhistas.

De maneira simplificada, o seguro de vida empresarial é aquele contratado pela empresa, seja sindicato, seja associação, visando assegurar proteção aos seus colaboradores. Os benefícios e sua apólice são diretamente atrelados ao seu trabalho. Em caso de desligamento, por exemplo, o funcionário perde automaticamente o seu seguro de vida.

Seguro de vida empresarial é o suficiente?

Por fim chegamos a pergunta: “o seguro de vida oferecido pela minha empresa me dá segurança suficiente ou preciso contratar um seguro individual?”

Se você possui o seguro de vida da empresa em que trabalha, verifique os detalhes, pois quase sempre essas apólices cobrem múltiplos salariais onde o capital individual é determinado a partir da multiplicação do salário mensal de cada colaborador sendo “N” vezes o salário-base acordado na apólice.

Geralmente, no caso do seguro de vida empresarial, as coberturas incluem apenas morte natural, morte acidental, invalidez por acidente e invalidez por doença, enquanto a indenização fica entre 12 e 24 salários.

Considerando seu padrão de vida, seus dependentes e possíveis necessidades o valor recebido, que será possivelmente entre 12 e 24 salários, é o suficiente para manter tudo funcionando na sua ausência?

Portanto, sim! Você deve contratar um seguro de vida individual caso a sua resposta para a pergunta anterior seja negativa. Após uma eventualidade, as dívidas a pagar bem como possíveis despesas com inventário precisam ser consideradas.

Caso considere deixar reserva suficiente para formar seus dependentes, uma renda extra ou até mesmo cobertura para casos de incapacidade temporária por doenças graves como câncer, o dinheiro da indenização pode ser útil no custeio do tratamento ou, nos casos de quem possui plano de saúde, no pagamento de serviços de tratamento domiciliar.

Seguros de vida resgatáveis

Os seguros de vida resgatáveis são outra alternativa porque, além de contar com as mesmas coberturas, ele permite recuperar parte do valor pago no produto conforme a cobertura desejada, seja por 10, 20 ou até 30 anos e a opção de resgate. Ou seja, caso o cliente queira, poderá fazer o resgate de parte do prêmio pago.

Muito comuns em países da Europa e nos EUA, esses produtos estão disponíveis no Brasil. Por se tratar de um produto diferenciado, sugerimos que você fale com especialista no assunto, pois apenas algumas seguradoras disponibilizam essa modalidade de seguro.

Benefícios da contratação de um seguro de vida

O gerenciamento de riscos é um assunto que deve ser prioridade quando abordamos o tema de seguros. Além disso, com as prioridades familiares sendo revisadas, os aspectos do seguro também devem ser revisados para que possíveis adequações sejam feitas deixando assim seus dependentes amparados em um eventual momento de necessidade.

Pense sempre que, assim como nos carros, é melhor pagar o seguro e não utilizá-lo do que arcar com os custos de uma situação emergencial que poderia ser evitada com planejamento.

Como alguns dos benefícios que a contratação pode proporcionar podemos citar:

  • Proteção financeira;
  • Tranquilidade para o segurado;
  • Proteção para o cônjuge;
  • Cobertura para doenças graves;
  • Pagamento de diárias por afastamento do trabalho;
  • Custo-benefício.

Pense sempre que, assim como nos carros, é melhor pagar o seguro e não utilizá-lo do que arcar com os custos de uma situação emergencial que poderia ser evitada com planejamento.

Seguro de vida: por que fazer e quais são os benefícios?

1
Crédito: Reprodução/istockphoto

Você já parou para pensar sobre contratar um seguro de vida? Sabia que a contratação é uma das decisões mais sábias que você pode tomar pensando em você e em seus dependentes? Quando falamos de seguro de vida não estamos dizendo necessariamente para você investir um dinheiro que só será utilizado em caso de morte. Existem diversos produtos que podem te ajudar em vida, até mesmo como uma ferramenta financeira.

Afinal, quem não precisa de seguro de vida? Além da morte, um seguro de vida pode proteger você e seus dependentes em caso de acidentes de trabalho e invalidez, algo comumente subestimado pelos profissionais, principalmente os autônomos.

O seguro de vida é uma ferramenta financeira onde você pode investir em proteção enquanto muitas vezes, por pequenas parcelas, você pode reservar dinheiro suficiente para cobrir quaisquer despesas em caso de uma doença ou acidente que possa impossibilitá-lo de continuar suas atividades.

O que você verá neste artigo:

O que é um seguro de vida?

Apesar de apenas 15% da população brasileira possuir um seguro de vida, o produto é bastante conhecido e sua função é indenizar o segurado ou seus beneficiários em casos de morte. Além da indenização por morte, outras coberturas como assistência funerária e invalidez podem entrar no contrato.

Com a contratação sendo feita pelo titular, a principal cobertura é sobre a sua vida e saúde com os benefícios voltados aos beneficiários, que serão as pessoas que vão receber o valor da cobertura no caso de sua morte.

Porém, além da cobertura em caso de falecimento, o seguro de vida também pode incluir cobertura contra:

  • Invalidez;
  • Incapacidade temporária;
  • Cobertura de doenças graves;
  • Auxílio-funeral;
  • Despesas médico-hospitalares;
  • Diárias por internação hospitalar ou incapacidade temporária;

Muitas empresas costumam oferecer o benefício de seguro de vida para seus funcionários, seja por decisão da empresa ou exigência da convenção de trabalhadores. Vale a atenção nos casos de seguro empresarial, pois em muitos casos a apólice ideal para o seu perfil necessita de uma complementação.

Como funciona um seguro de vida?

Seguindo os padrões dos demais seguros, para contratação o titular realiza uma simulação da apólice que mais se adéque ao seu perfil, escolhendo um valor para a cobertura do seguro e os demais serviços. Após a adesão do seguro, é necessário pagar um valor, geralmente mensal, à seguradora que varia conforme o perfil de risco e cobertura escolhida.

Com o seguro vigente, caso haja algum acontecimento que possua cobertura, o titular pode pedir a indenização. Já nos casos de morte ou invalidez, dependendo da situação, os beneficiários acionam o seguro e recebem o pagamento.

E claro, assim como outras modalidades, o seguro de vida possui data de vencimento, sendo possível renová-lo ou não após o período contratado.

Quais são os tipos?

  • Individual: Nessa modalidade o contratante assegura sua vida para caso haja necessidade, seus dependentes solicitem indenização;
  • Familiar: Com funcionamento similar ao do modo individual, um seguro de vida familiar se estende a todos integrantes da família coberta pelo seguro;
  • Resgatável: Não confunda com previdência, o seguro de vida resgatável proporciona a cobertura desejada por 10, 20 ou até 30 anos e a opção de resgate. Ou seja, caso o cliente queira, poderá fazer o resgate de parte do prêmio pago;
  • Grupo: Por fim, bastante utilizado em empresas o seguro de vida destinado a grupos, na maioria das vezes, possui apólices que cobrem múltiplos salariais e, caso você saia da empresa o seguro também é encerrado.

Quanto custa uma apólice?

Assim como nos outros seguros, o seguro de vida pode variar muito conforme o seu perfil e coberturas desejadas. Em geral, por poucos reais ao mês você fornece a seus dependentes uma proteção financeira. Nesse caso recomentamos sempre que você conte com a ajuda de um profissional do mercado.

Benefícios da contratação de um seguro de vida

O gerenciamento de riscos é um assunto que deve ser prioridade quando abordamos o tema de seguros. Além disso, com as prioridades familiares sendo revisadas os aspectos do seguro também devem ser revisados para que possíveis adequações sejam feitas deixando assim seus dependentes amparados em um eventual momento de necessidade.

Pense sempre que, assim como nos carros, é melhor pagar o seguro e não utilizá-lo do que arcar com os custos de uma situação emergencial que poderia ser evitada com planejamento.

Como alguns dos benefícios que a contratação pode proporcionar podemos citar:

  • Proteção financeira;
  • Tranquilidade para o segurado;
  • Proteção para o cônjuge;
  • Cobertura para doenças graves;
  • Pagamento de diárias por afastamento do trabalho;
  • Custo-benefício.

Pense sempre que, assim como nos carros, é melhor pagar o seguro de vida e não utilizá-lo do que arcar com os custos de uma situação emergencial que poderia ser evitada com planejamento.

Por Amanda GomesAmanda Gomes

Para que serve o seguro obrigatório DPVAT?

Processos digitalizados, utilização de inteligência artificial e de algoritmos, insurtechs e o novo marco regulatório estão transformando nosso mercado

A digitalização chegou e com ela estamos presenciando uma verdadeira revolução no setor de seguros. Vistoria prévia presencial, emissão de apólice física com seu respectivo carnê de pagamento, protocolo de propostas físicas, para citar alguns exemplos, já fazem parte do acervo de tempos pretéritos. Processos digitalizados, utilização de inteligência artificial e de algoritmos, bem como o advento de insurtechs operando com marco regulatório específico e devidamente aprovado pela Susep estão transformando nosso mercado, mas precisamos ficar atentos aos grandes e pequenos sinais, faróis para decifrarmos o que fará sentido para o consumidor do futuro, ou melhor, do amanhã. Então estamos no caminho certo e nada precisa mudar?

Tome fôlego antes de ler o significado da sigla DPVAT: Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre. Apesar de extenso, o nome do seguro obrigatório fornece uma boa indicação sobre a finalidade do valor que deve ser pago anualmente junto ao IPVA e a taxa de licenciamento dos veículos.

Criado em 1974, ele substituiu o Recovat (Responsabilidade Civil Obrigatória de Veículos Automotores Terrestres), instituído no ano de 1966 e que foi o primeiro seguro obrigatório a criar um fundo para as vítimas de acidentes de trânsito.

De acordo com a lei federal nº6.194/74, o DPVAT assegura assistência para pedestres, passageiros ou condutores e não leva em conta se houve um possível culpado para o acidente ocorrer: todos estão cobertos pelo seguro.

O DPAVAT não cobre danos materiais, entretanto. Ou seja, roubos, colisões, danos físicos ao veículo ou incêndios não estão no escopo das compensações garantidas pelo seguro.

De incidentes mais leves até casos que resultam em morte, os envolvidos (ou seus herdeiros) têm direito a dar entrada para a requisição da indenização de maneira gratuita em postos de atendimento – como nos Correios e em seguradoras que fazem parte do consórcio – ou a partir do aplicativo Seguro DPVAT.

O reembolso de despesas médicas chega ao valor máximo de R$ 2.700. Em caso de sequelas ou invalidez permanente, o envolvido no acidente pode receber até R$ 13.500. A indenização para uma vítima fatal também é de R$ 13.500. Não são necessários intermediários para solicitar a indenização, que pode ser pedida até três anos depois do acidente.

O não pagamento anual do DPVAT (que é feito juntamente com o IPVA) faz com que o motorista perca o direito de solicitar o prêmio em caso de acidentes. Além disso, a pendência impede o licenciamento do veículo. Entretanto, diversas ações judiciais movidas nos últimos anos garantem a jurisprudência de que mesmo aqueles que não pagaram o seguro obrigatório têm direito às indenizações.

Polêmicas

Em novembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória com o objetivo de extinguir o DPVAT. “A Medida Provisória tem o potencial de evitar fraudes no DPVAT, bem como amenizar/extinguir os elevados custos de supervisão e de regulação do DPVAT por parte do setor público (Susep, Ministério da Economia, Poder Judiciário, Ministério Público, TCU), viabilizando o cumprimento das recomendações do TCU pela SUSEP”, informou o governo em nota.

Após críticas de juristas, parlamentares e instituições da sociedade civil, o caso foi levado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em dezembro, a maioria da corte votou pela suspensão da validade da Medida Provisória.

O SUS seria diretamente impactado caso o DPVAT fosse extinto . Em 2018, 45% da arrecadação do seguro foi direcionado para o Sistema Único de Saúde, ou o equivalente a R$ 2,1 bilhões.

Apesar da importância do seguro para as vítimas de acidentes, o Ministério Público Federal investiga acusações de fraudes e má-gestão na administração do valor dos seguros. Como consequência, ao menos 35 empresas pediram desligamento do consórcio. Um delas é a Porto Seguro, uma das maiores seguradoras do setor, que anunciou oficialmente seu desligamento da parceria a partir de 2021.

*

Por Odhara Caroline Rodrigues (com Thiago Tanji)

** Artigo publicado no site da Revista Exam